Viva o nascimento desse blog! Feliz Dia das Mães.
Quando pensamos em nascimento, em iniciar um novo ciclo de vida, humana ou não, imediatamente somos remetidos a imagem materna.
Aquela imagem do cuidado e da vibração enérgica de sustentar o inicio da vida. Observamos esse fenômeno intuitivo acontecer em várias áreas, e constatamos com ternura, a intuição que muitas vezes influencia a Mãe natureza.
Nessa semana, em que nos preparamos para celebrar uma data comercial, sim, mas também uma oportunidade de homenagear àquela que nos deu a vida no Dia das Mães, celebrado anualmente no segundo domingo de Maio, avalio que é pertinente o convite para nos observarmos frente à essa imagem.
Para iniciar esse canal de comunicação com os leitores desse trabalho comprometido e responsável desenvolvido pelo espaço Giupsico, arrisco trazer o tema maternidade. Além da época que nos remete à festança, sinto total conexão em “dar a luz” a esse canal com essa conversa”.
Durante minha jornada, tive um bom relacionamento com minha mãe. Respeito, solidariedade e cuidados cercaram nossa relação ao longo da vida. Algumas épocas tivemos mais afinidades e em outras nem tanto. E ela sempre esteve presente em muitos processos terapêuticos que eu escolhi…mesmo sem saber disso. Era impossível falar de mim sem falar dela- da educação recebida, das correções, das desavenças, dos valores, das crenças, das discordâncias…Tantas influências que eu interpretei a meu modo.
Depois de muitas conversas de divã, nos consultórios de psicologia que tive a grata experiência de participar, descobri que ela cumpriu seu papel de mãe em grande estilo, ainda que muitas das minhas expectativas não tivessem se concretizado. Foi por meio da teoria de Bert Hellinger, o pai da Constelação familiar, que me reconciliei há alguns anos com aquela que me deu à vida e fez por mim, o melhor que podia e sabia. E foi libertador! Me livrar de todas aquelas frustrações que só existiam em mim, nos aproximou muito. E foi assim que nos últimos anos de sua vida, pudemos aproveitar muito melhor a companhia uma da outra, viajar, almoçar juntas, ir ao cinema, fazer confissões e compartilhar momentos mágicos que ficaram em mim pra sempre, mesmo depois que ela partiu há alguns meses atrás.
Ainda estou me adaptando a ideia de não estarmos mais no mesmo plano vibracional juntas. Mas sou muito grata por ter reconhecido há tempo o quanto estar em harmonia com minha progenitora reduziria meu sofrimento na vida e me faria uma pessoa muito mais gerativa e segura.
Desejo a você, leitor (a) desse breve texto, uma semana de celebração em harmonia com toda forma de Maternidade a sua volta. Observe-a demoradamente e encontre surpresas… desfrute de toda generosidade que a natureza, abundantemente, nos oferece de maneira incondicional. Viva a maternidade que existe em cada um de nós!
Viva o nascimento desse blog!